quinta-feira, 29 de abril de 2010

1... 2... 3... Chances ao clichê.

Primeiramente, quero me desculpar pela demora na atualização do Blog. Diversos motivos pessoais e de caráter familiar impossibilitaram-me de cumprir com minha obrigação blogeira.

Agora vamos ao que interessa realmente. O ultimo filme escolhido foi “Três vezes amor.” Para quem assistiu, pode achar que ele foge a linha dos admiradores de cinema. Porém ele demonstra que uma comédia romântica pode sair do marasmo. Pode não ter sido um sucesso no âmbito Hollywoodiano, mas com certeza para Adam Brooks, escritor e diretor dos fracos 'Wimbledon' e 'Bridget Jones: No Limite da Razão' (que nem chegou aos pés do original), pensa diferente. O Filme conta a história de Will, que enfrenta crises existências causado por seu divórcio prematuro e se surpreende quando sua filha de dez anos, Maya, começa a lhe fazer perguntas sobre como ele e a mãe dela se conheceu e se casaram.

Assim, ele resolve narrar seu passado desde quando mudou-se de Wisconsin para Nova York em 1992 para trabalhar na campanha presidencial de Bill Clinton. Will conta a história de seu envolvimento com três mulheres muito diferentes, sem dizer seus verdadeiros nomes à filha. Ao final, Maya precisa adivinhar com quem o pai finalmente se casou. Seria a mãe de Maya a namoradinha de faculdade Emily? A grande amiga e confidente April? Ou a ambiciosa jornalista Summer?

Enquanto a menina junta às peças do misterioso romance do pai, ela começa a entender que relacionamentos amorosos são complicados. E, à medida que Will fala de sua vida, Maya o ajuda a compreender que nunca é tarde demais para, quem sabe, ter um “final feliz”. Will por outro lado, tenta demonstrar a Maya (em uma cena digna de tirar suspiros) que ele teve seu final feliz, que seria ela mesma.

O filme conta com a utilização de descontinuação temporal, quebra de cenas, mistos de timing e cronologia. Que faz com que o telespectador prenda a atenção ao enredo. Particularmente gosto de filmes que quebram esse paradigma.

Brooks acostumado com o típico filme clichê de comédia romântica, não precisou de muito trabalho. Seu elenco roubou praticamente a cena. Ryan Reynolds, o protagonista foi muito bem dirigido. Perdendo aquela linha “bobão” de sempre que fazia. Abigail Breslin, que consegue roubar a cena dos atores maiores em todos os momentos que aparece, está ótima (lembra-se de seu show, sem trocadilhos, em 'Pequena Miss Sunshine'?), ela parece ter um futuro brilhante em Hollywood. No elenco feminino quem domina a cena é Isla Fisher, um talento nato para comédia romântica, Rachel Weisz está perfeita e linda, como sempre e Elizabeth Banks que eu não lembrava onde tinha visto, brilhou em seu desempenho.

O filme pode não ser uma “obra de arte” (ou sétima arte), mas é um ótimo programa para casal.

Filme recomendado para a próxima postagem será O preço da verdade. Claro que como toda jornalista algum dia teria que indicar esse. Bom filme. ;)




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